ISBN: 9788521213192
Páginas: 1504
Formato: 20,5x25,5 cm
Ano de Publicação: 2019
Peso: 3.425 kg
PARTE 1
HIDRÁULICA MARÍTIMA
Lista de símbolos
1 Hidrodinâmica e estatística das ondas curtas produzidas pelo vento
1.1 Introdução sobre ondas de oscilação
1.2 Ondas monocromáticas e ondas naturais
1.3 Dispersão da onda e velocidade de grupo
1.4 Energia da onda
1.5 Características estatísticas das alturas das ondas oceânicas
1.6 Efeitos de águas intermediárias e rasas
1.7 Difração
1.8 Reflexão
1.9 Correntes longitudinais produzidas pela arrebentação
2 Dinâmica das ondas longas de maré em embocaduras marítimas
2.1 Dinâmica da maré estuarina
2.2 Propagação da maré em estuários
2.3 Onda de maré em rio desaguando no mar
2.4 Elementos de hidrografia
3 Transporte litorâneo de sedimentos e morfologia costeira
3.1 Introdução
3.2 Origens e características dos sedimentos de praia
3.3 Circulação induzida pelas ondas junto à costa
3.4 Descrição do transporte litorâneo de sedimentos
3.5 Perfis, alinhamentos de praia e formações costeiras típicas
3.6 Análise quantitativa do processo de transporte litorâneo
4 Hidrossedimentologia, dinâmica halina e morfologia em embocaduras marítimas
4.1 Descrição geral das embocaduras marítimas
4.2 Intrusão salina em estuários
4.3 Processos sedimentológicos
4.4 Processos morfológicos
4.5 Estudos de casos
PARTE 2
HIDRÁULICA FLUVIAL
Lista de símbolos
5 Transporte fluvial de sedimentos
5.1 Introdução
5.2 Modalidades do transporte sólido
5.3 Equilíbrio dos escoamentos com fundo móvel
5.4 Curva-chave sólida
5.5 Distribuição de tensões de arrastamento na fronteira
6 Início do movimento e rugosidade no leito fluvial
6.1 Hidráulica dos escoamentos com fundo móvel
6.2 Propriedades dos sedimentos
6.3 Início do transporte sólido por arrastamento
6.4 Conformações de fundo
6.5 Resistência ao escoamento em leito móvel
7 Quantificação do transporte fluvial de sedimentos
7.1 Capacidade de transporte por arrastamento de fundo
7.2 Transporte sólido em suspensão
7.3 Transporte sólido total
7.4 Fluxos de transporte de sedimentos e detritos em erosões por remoção em massa
8 Morfologia fluvial e teoria do regime
8.1 Introdução
8.2 Teoria do regime
8.3 Evolução dos cursos d’água
9 Engenharia de rios: características planialtimétricas fluviais em planície aluvionar
9.1 Engenharia de rios
9.2 Leis de Fargue e geometria das curvas fluviais
9.3 Meandros divagantes
PARTE 3
OBRAS PORTUÁRIAS E COSTEIRAS
Lista de símbolos
10 Tipos de portos
10.1 Classificação dos tipos de portos
10.2 Obras de melhoramento dos portos
10.3 Arranjo geral das obras portuárias
10.4 Localização de quebra-mares
10.5 Marinas ou portos de recreio e lazer
10.6 Questões fundamentais do projeto das obras portuárias
10.7 Ações em estruturas portuárias marítimas ou fluviais
10.8 Revitalização urbanística de antigas áreas portuárias
11 Dimensões náuticas portuárias
11.1 Canais de acesso
11.2 Bacias portuárias
11.3 Profundidades em áreas lamosas: a abordagem do fundo náutico
12 Tipos de obras de abrigo portuárias
12.1 Considerações gerais sobre as obras de abrigo
12.2 Tipos convencionais de obras de abrigo
12.3 Tipos não convencionais de obras de abrigo
12.4 Escolha do tipo de obra
12.5 Instalações para pré-fabricação, transporte, assentamento e superestrutura de caixões de concreto armado
12.6 Molhe com núcleo de areia – o caso de Maasvlakte 2 em Rotterdam
13 Dimensionamento de obras de abrigo portuárias
13.1 Anteprojeto de quebra-mar de talude
13.2 Metodologia de projeto de um quebra-mar de berma
13.3 Diagrama de cargas de pressão sobre uma parede vertical
13.4 Dimensionamento do peso dos blocos de espigões de enrocamento
13.5 Exemplos de obras de quebra-mares de talude
13.6 Exemplo de obras de quebra-mar de parede vertical
13.7 Exemplo de obra de quebra-mar flutuante
14 Estruturas e equipamentos de acostagem
14.1 Características gerais, classificação e tipos principais das obras acostáveis
14.2 Ação das embarcações nas obras acostáveis
14.3 Elementos básicos no projeto estrutural das obras de acostagem
14.4 Portos fluviais
14.5 Descrição de métodos construtivos de obras estaqueadas
14.6 Descrição de métodos construtivos de obras em parede vertical
14.7 Construção de diques secos para construção e carenagem em estaleiros navais
14.8 Recomendações para a inspeção estrutural de obras de acostagem
14.9 Recuperação e reforço estrutural em cais
14.10 Proteção contra erosão na fundação do cais
15 Equipamentos de movimentação e instalações de armazenamento de cargas
15.1 Introdução
15.2 Berços para carga geral e terminais multipropósito
15.3 Terminais de contêineres
15.4 Terminais Roll-on/Roll-off e de ferries
15.5 Terminais para granéis líquidos
15.6 Terminais para granéis sólidos
15.7 Terminais e portos fluviais
15.8 Estaleiros navais
15.9 Bases de apoio logístico offshore
15.10 Porto ilha
15.11 Terminais pesqueiros
15.12 Marinas
15.13 Bases navais para Marinha de Guerra
15.14 Sistemas oceânicos
16 Funções, organização e planejamento portuário
16.1 Funções de um porto
16.2 Organização dos portos
16.3 Mão de obra
16.4 Tarifas portuárias
16.5 A política de gestão integrada
16.6 Planejamento portuário
16.7 Considerações sobre anteprojeto de dimensionamento operacional
16.8 Centro integrado de operação logística
16.9 Controle de tráfego aquaviário
17 Tipos de obras de defesa dos litorais
17.1 Introdução
17.2 Levantamento de dados para o projeto
17.3 As obras de defesa
17.4 Obras longitudinais aderentes
17.5 Espigões
17.6 Quebra-mares costeiros
17.7 Alimentação artificial das praias
17.8 Obras de proteção contra inundações e ação do vento
17.9 Materiais não convencionais de contenção com geossintéticos
18 Efeitos das obras costeiras sobre o litoral
18.1 Espigões
18.2 Quebra-mares costeiros
18.3 Alimentação artificial de praias
18.4 Instalação de comportas e solução integrada
18.5 Soluções analíticas do modelo de uma linha para as mudanças da linha de costa
18.6 Projeto de alimentação artificial de praia com função protetiva
18.7 Arenoduto
19 Tipos de obras em embocaduras marítimas
19.1 Princípios das obras de controle e aproveitamento dos estuários
19.2 Métodos de controle
19.3 Controle hidráulico
19.4 Controle do transporte de sedimentos
19.5 Exemplos de obras em embocaduras estuarinas e seus impactos
19.6 Eventos extremos
19.7 Obra de transpasse de areias (sand by-pass)
20 Dispersão aquática de efluentes
20.1 Emissários submarinos
20.2 Conceituação sobre o comportamento de vazamentos de óleo
20.3 Processo de licenciamento ambiental
20.4 Impacto ambiental e gerenciamento ambiental integrado
20.5 Avaliação em modelo físico do emissário de Santos (SP)
PARTE 4
OBRAS HIDROVIÁRIAS
21 Obras de escavação submersas
21.1 Dragagem
21.2 Derrocamento
21.3 Gestão ambiental de dragados não inertes
21.4 Estudo de caso da avaliação do processo de assoreamento no canal de acesso e bacia de evolução do porto da Alumar, em São Luís (MA)
21.5 Exemplos de cálculos sobre dragagem
21.6 Equipamentos de dragagem para alimentação artificial de praia
21.7 Performance da dragagem com dragas hopper
21.8 Aspectos gerais da ressuspensão de sedimentos por dragagem
21.9 Uso da válvula verde em dragas hopper
21.10 Exemplo de uma dragagem ambiental – canal de Piaçaguera
21.11 Exemplo de uma obra de derrocamento
22 Dimensões náuticas hidroviárias
22.1 Embarcações fluviais
22.2 Dimensões básicas das hidrovias
22.3 Estruturas especiais de canais artificiais para a navegação
22.4 Obras de melhoramento hidroviário para a navegação
22.5 Sinalização hidroviária
22.6 Simulações em modelo físico e matemático
23 Obras de melhoramento hidroviário para a navegação
23.1 Importância da navegação interior e técnicas de melhoramentos
23.2 Obras de normalização
23.3 Obras de regularização do leito
23.4 Intervenções para prevenir e conter as erosões por remoção em massa
23.5 Seção de escoamento das barragens móveis
23.6 Escolha entre a canalização de um rio e um canal lateral artificial
23.7 Transposição de um divisor de águas
23.8 Canal de Pereira Barreto (SP)
23.9 Portos fluviais
23.10 Exemplo de pequenas carreiras fluviais
24 Obras de transposição de desnível com eclusas e capacidade de tráfego hidroviário
24.1 Princípio de funcionamento das eclusas de navegação
24.2 Dimensões típicas das eclusas
24.3 Segurança nas eclusagens
24.4 Equipamentos das eclusas de navegação
24.5 Funcionamento hidráulico das eclusas
24.6 Capacidade de tráfego das eclusas
24.7 O Canal do Panamá
25 Obras de arte e equipamentos especiais da infraestrutura associada à navegação hidroviária interior
25.1 Considerações iniciais
25.2 Elevadores de embarcações
25.3 Aquedutos (pontes-canais)
25.4 Vãos móveis de pontes de travessia em hidrovia
25.5 Comportas de segurança (ou de guarda)
25.6 Anteparas de barragens móveis
25.7 Subterrâneos de navegação ou túneis hidroviários
25.8 Estações de bombeamento
PARTE 5
ADAPTAÇÃO DO TRANSPORTE AQUAVIÁRIO ÀS MUDANÇAS CLIMÁTICAS
26 Indutores, impactos e mitigação na infraestrutura aquaviária marítima, portuária e hidroviária interior
26.1 Considerações gerais sobre os paradigmas do transporte aquaviário
26.2 A aquavia como instrumento de transporte
26.3 O vetor d’água
26.4 A luta contra as inundações
26.5 Atividades relativas à aquavia
26.6 O papel da aquavia no desenvolvimento territorial sustentável
26.7 Alterações climáticas globais
26.8 Potenciais impactos sobre a navegação e os portos marítimos
26.9 Potenciais impactos sobre a navegação hidroviária interior
26.10 Perspectivas de oportunidades para a navegação e a atividade portuária em termos de adaptação às mudanças climáticas
26.11 As diretrizes
Bibliografia
Pequeno glossário de termos náuticos e portuários
Lista de termos
A ligação do Brasil com os mercados mundiais é predominantemente marítima. Nossa costa é monumental, e são extremamente numerosos os nossos portos. Por essa razão, projetar e desenvolver portos é atividade tradicional no Brasil.
Pela alteração do marco legal, permitiu-se aos terminais portuários privativos a movimentação de carga de terceiros e muitos terminais deverão ser implantados nos próximos anos, tornando esta nova edição de Engenharia portuária muito pertinente.
Sempre presentes no projeto dessas obras complexas de engenharia estiveram os textos dos professores Alfredini e Arasaki, notadamente este livro. É uma obra de vulto que compila conhecimento de praticamente todos os aspectos de engenharia de obras costeiras e fluviais, como canais, obras de proteção e píeres, com suporte na clara apresentação de toda a fenomenologia da interação fluida com a geomorfologia portuária. É um manual indispensável ao projetista, em especial ao brasileiro. O livro, sendo vastamente suportado por formulações analíticas ou empíricas, permite a aplicação imediata no projeto de concepção de toda obra costeira ou fluvial. É autossuficiente do ponto de vista técnico. Também é texto didático utilizado em cursos de diferentes escopos, da graduação à pós-graduação.
Nesta obra, toda a técnica utilizada nessa ciência experimental encontra respaldo teórico rico em exemplos reais.
MARCOS PINTO
Professor do Departamento de Engenharia Naval e Oceânica da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (EPUSP) e sócio-fundador da Terrafirma Consultoria
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