Travessia traumática e tradução
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Filha de sobreviventes do genocídio armênio e cidadã do mundo que por tanto tempo negou essa violência, Janine Altounian traduz em suas obras a urgência de que cada palavra seja ouvida em todas as suas implicações. Este livro é uma espécie de memorial dedicado às inevitáveis perdas que a passagem de uma língua a outra produz, mas também uma declaração do compromisso ético e político de não silenciar e aplacar o que cada autor exprime, por vezes a despeito de si mesmo. Um elogio à tarefa do tradutor, que tanto pode trair como pode dar voz.
Prefácio
Parte I. A psicanálise foi pensada e escrita em língua alemã
O descentramento na origem da psicanálise
Traduzir/transmitir um pai, o pai da psicanálise
A Traumdeutung, uma língua de sonho?
Parte II. Inscrição de uma travessia traumática e tradução
Traduzir significantes, tradutores inaugurais de uma experiência traumática (por exemplo: Jean Améry, Freud)
Traduzir o que um “distúrbio” da lembrança transmite
Parte III. Corpo textual e teorização
A alma e a eficácia em um tratado de Lutero (1520) e em um artigo dos primórdios de Freud (1890)
Do “Judeu” de Wagner e do estudante “judeu” Freud ao paranoico Schreber Freud, um teórico da sexualidade feminina ou um homem endereçando-se a uma mulher, Lou Andreas-Salomé?
Relação dos significantes comentados
Índice de autores citados