Ao longo da sua história, a psicanálise produziu formas institucionais que, em nome da preservação da identidade do seu corpus epistemológico e da manutenção dos poderes no interior das suas organizações, suprimiram o exercício do pensar nas fronteiras. O resultado foi a segregação das diferenças e a consequente estagnação do pensamento criativo. A série Psicanálise sem Fronteiras tem como objetivo publicar escritos que promovam um retorno ao reconhecimento da sua "insuficiência", forçando a psicanálise ao encontro dos aliados que a permitam ir além dos limites aos quais se impõe.

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A perda de si

A perda de si

selo: Blucher | 2025 - 1ª edição

Este livro parte da perspectiva de que a autoanálise empreendida por Freud em textos autobiográficos configura um convite para que os psicanalistas se questionem sobre as escritas de si (autobiografia, diários íntimos, autoficção…). No entanto, a expressão “escrita de si” também se refere, de forma mais ampla, ao uso que Freud fez da escrita em primeira pessoa para criar a psicanálise – em um diálogo consigo mesmo, que institui o outro (o leitor) como testemunha de um pensamento em construção.

Partindo da escrita sobrevivente – com destaque para Imre Kertész –, Chiantaretto propõe uma reflexão a respeito da sobrevivência como um modo de ser e de pensar, característica da clínica dos limites.

Viver é perder. Cada um deve consentir em morrer no próprio processo da vida, aceitar a perda de si na escolha dos possíveis e na possibilidade da perda do outro. No entanto, há outra figura dessa perda, que caracteriza os funcionamentos chamados limites em sua dimensão melancólica: a perda de si no outro que desapareceu para si mesmo. Ou, dito de outra forma, a incorporação, pelo infans, da negação que o outro primordial infligiu a si próprio. Como sobreviver a essa forma inaugural de perda de si?

R$ 96,00

Permanecendo no próprio ser

Permanecendo no próprio ser

Ensaios entre psicanálise e filosofia

selo: Blucher | 2024 - 1ª edição

Neste livro, o leitor encontrará artigos que abordam temas importantes da psicanálise e da filosofia, como a interação da teoria com a clínica psicanalítica, uma análise clínica e filosófica das relações entre corpo e afeto, assim como questões relativas à política, à estética e aos processos de subjetivação contemporâneos. Para abordá-los a contento, os autores de referência utilizados foram aqueles que, tanto no domínio psicanalítico quanto no filosófico, voltaram-se para uma visão crítica da ortodoxia. Com Espinosa, Nietzsche, Deleuze, Guattari, Ferenczi, Winnicott, Fairbairn e Stern, dentre outros, o autor busca pensar a psicanálise de forma diferente, abrindo novos caminhos para os que se interessam pelos campos da clínica e da cultura.

R$ 100,00

ou até 2x de R$ 50,00