Intervir em Ergonomia é o objetivo deste livro. Ele vai orientá-lo a acompanhar os atores de uma empresa em um processo de melhoria do trabalho, visando preservar a saúde das pessoas ao mesmo tempo que otimiza a produção. A obra apresenta uma visão moderna da intervenção ergonômica. Propõe, inicialmente, um modelo da pessoa em atividade, assim como um modelo de intervenção, e explica, de maneira clara, os grandes conceitos subjacentes à intervenção ergonômica. A seguir, são descritas as grandes etapas a serem realizadas, desde a análise da demanda até o acompanhamento das transformações. O livro inclui uma reflexão sobre a prática e oferece aos leitores ferramentas concretas.
A Intervenção em Ergonomia é o reflexo da prática de pesquisadores e profissionais de Quebec e da experiência de quase 30 anos de pesquisa-ação, cujo desenvolvimento foi grandemente favorecido pelo apoio do Instituto de Pesquisa Robert-Sauvé em Saúde e Segurança do Trabalho (IRSST).
Inspirado no discurso dos profissionais, o livro destina-se principalmente a professores e estudantes de Ergonomia para apoiar a sua formação em intervenção ergonômica. A Intervenção em Ergonomia interessa também a todos os ergonomistas, novatos ou experientes, bem como aos diversos profissionais envolvidos na saúde e segurança do trabalho. Sua leitura será também útil a todos aqueles que pretendam compreender melhor o que é uma intervenção ergonômica, sejam eles atores do ambiente de trabalho, sejam profissionais das disciplinas afins que têm de interagir com ergonomistas.
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Apresentação da edição em francês
Apresentação da edição em português
Prefácio
PARTE INTRODUTÓRIA
Intervenção em ergonomia no Brasil
Raoni Rocha I Sandra Gemma I Daniel Braatz
Intervenção ergonômica: introdução
PARTE I – OS FUNDAMENTOS DA INTERVENÇÃO ERGONÔMICA
CAPÍTULO 1 — Atividade de trabalho: no cerne da intervenção ergonômica
Introdução
1.1 A pessoa em atividade
1.2 A atividade do indivíduo
1.3 O “como” da atividade
1.4 Determinantes, ou o porquê da atividade
1.4.1 As tarefas e as exigências
1.4.2 Condições e meios oferecidos no ambiente de trabalho
1.4.3 Ambiente social
1.5 O papel ativo da pessoa sobre sua situação de trabalho
1.5.1 Processo de autorregulação: estratégia e compromisso
1.5.2 Margem de manobra
1.6 Consequências da atividade
Conclusão
CAPÍTULO 2 — Intervenção ergonômica: a criação de movimento
Introdução
2.1 Tentativa de definição
2.2 A dupla compreender – transformar
2.2.1 Compreender: para ter uma ideia inicial da situação
2.2.2 Transformar: para chegar a uma nova imagem melhorada
2.2.3 Proximidade com a atividade de trabalho
2.3 Necessidade de aprofundar: uma terceira dimensão da intervenção
2.3.1 Aprofundar a compreensão: para chegar a uma imagem mais detalhada
2.4 Processo de intervenção em ergonomia: montagem de um quebra-cabeça
Conclusão
PARTE II – AS ETAPAS DO PROCESSO DE INTERVENÇÃO ERGONÔMICA
CAPÍTULO 3 — Análise da demanda
Introdução
3.1 Uma demanda como ponto de partida da intervenção
3.2 Um contexto a ser compreendido e usado em benefício do ergonomista
3.2.1 Origem da intervenção
3.2.2 Características do ambiente de trabalho que influenciam o problema
e as possibilidades de ação
3.2.3 Disposições para agir: as percepções do problema, os diferentes atores,
seus contextos e desafios
3.2.4 Capacidades presentes no ambiente de trabalho para agir sobre o problema
3.2.5 Relações entre os diferentes atores do ambiente de trabalho quanto ao “problema”
3.3 Organizar e interpretar as informações coletadas
3.4 Formular um contrato de intervenção
Conclusão
CAPÍTULO 4 — Fazer investigações preliminares
Introdução
4.1 Ações possíveis do ergonomista durante as investigações preliminares
4.2 Buscar as informações disponíveis na empresa
4.3 Consultar textos científicos e profissionais
4.4 Documentar um projeto de mudança previsto pela empresa
4.5 Produzir novos dados
4.6 Classificar e analisar o conjunto dos dados: escolher as situações
de trabalho a analisar
Conclusão
CAPÍTULO 5 — Analisar uma situação de trabalho e formular um pré-diagnóstico
Introdução
5.1 A situação de trabalho: um conceito para descrever e compreender a atividade
5.1.1 Situação de trabalho: estado e relação
5.1.2 Unidades de análise de atividade
5.2 Diretrizes para atuação do ergonomista
5.2.1 Descrever e explicar a atividade de trabalho: importância da descrição
detalhada da atividade
5.2.2 Combinação indispensável de observações/verbalizações
5.2.3 De uma coleta de dados aberta a uma coleta de dados específica
5.3 Ações do ergonomista para estabelecer o pré-diagnóstico
5.3.1 Realizar as primeiras entrevistas sobre a situação de trabalho
5.3.2 Realizar as primeiras observações da situação de trabalho
5.3.3 Analisar os resultados obtidos e estabelecer relações entre os diferentes
elementos da situação de trabalho
5.3.4 Completar e validar a análise junto aos trabalhadores envolvidos
Conclusão
CAPÍTULO 6 — Do pré-diagnóstico ao plano de ação
Introdução
6.1 Do pré-diagnóstico do ergonomista ao diagnóstico construído em conjunto
com o ambiente
6.2 Apresentação do pré-diagnóstico ao ambiente
6.2.1 Escolher interlocutores e prepará-los para acolher o pré-diagnóstico
6.2.2 Estruturar sua apresentação e adaptá-la ao contexto
6.2.3 Exemplo de apresentação das hipóteses do pré-diagnóstico
6.3 Reações do ambiente frente às hipóteses do pré-diagnóstico
6.3.1 O problema levantado é reconhecido
6.3.2 O problema não é verdadeiramente reconhecido
6.3.3 Contribuições do debate em torno da apresentação do pré-diagnóstico
6.4 Do pré-diagnóstico ao plano de ação
6.5 Após o diagnóstico: os diferentes contextos dos projetos de transformação
6.5.1 Projeto de transformação conduzido pelo ergonomista
6.5.2 Projeto de transformação a ser acompanhado
Conclusão
CAPÍTULO 7 — Conceber os projetos de transformação
Introdução
7.1 Etapas principais da elaboração de soluções
7.1.1 Principais caminhos de mudança
7.1.2 O processo de identificação e de escolha das soluções: brainstorming e seleção
7.1.3 Coconstrução das soluções
7.1.4 Simulações e análise da atividade futura
7.1.5 Análise crítica das soluções
7.1.6 Estratégias que compensam
7.2 Implantação das soluções: os protótipos
7.3 O acompanhamento das soluções: dois momentos
7.4 Características das transformações: para uma prevenção duradoura
7.5 Um caso de transformação conduzido por um profissional autônomo
Conclusão
CAPÍTULO 8 — Para aprofundar a compreensão da atividade de trabalho
Introdução
8.1 Por que aprofundar a compreensão da atividade de trabalho?
8.2 Escolha das unidades de análise da atividade para aprofundamento
8.2.1 Escolha das variáveis que descreverão as unidades de análise selecionadas
8.2.2 Escolher os métodos de coleta de dados
8.3 Tratamento, análise e interpretação dos dados recolhidos
8.4 Apresentar e validar os resultados
8.5 Aprofundar a compreensão da atividade: alguns exemplos
Conclusão
Fichas sobre as variáveis
PARTE III – A ERGONOMIA COMO PRÁTICA
CAPÍTULO 9 — O profissional ergonomista
Introdução
9.1 Algumas características da prática profissional em ergonomia
9.1.1 Uma forma de atividade humana
9.1.2 Muito mais que um processo de resolução de problemas
9.2 Algumas estratégias implementadas por ergonomistas
9.2.1 Análise da demanda
9.2.2 Fazer investigações preliminares
9.2.3 Do pré-diagnóstico ao plano de ação
9.2.4 Aprofundar a compreensão da atividade de trabalho
9.2.5 Conceber os projetos de transformação
9.3 Competências complementares para uma intervenção ergonômica de sucesso
9.3.1 Competências estratégicas
9.3.2 Competências relacionais
9.3.3 Competências “técnicas”
9.3.4 Competências éticas e de identidade
9.3.5 Competências de interdisciplinaridade
9.3.6 Capacidade de questionar e transformar sua prática
Conclusão
Conclusão
Anexo 1 — As ferramentas da intervenção ergonômica
Anexo 2 — As ferramentas de disciplinas relacionadas à ergonomia
Glossário
Bibliografia