Neste livro, Dejours analisa a relação entre o trabalho vivo e a teoria da sublimação elaborada por Freud. Ele mostra que, à luz da clínica do trabalho, a sublimação não é prerrogativa de seres excepcionais – artistas e pesquisadores –, diz respeito a todos os trabalhadores, sem exceção. Porém, para que a sublimação seja possível, a organização do trabalho deve deixar o caminho aberto para quem trabalha poder usar livremente a sua inteligência no trabalho. É o caso de muitos metiês, mas algumas organizações impedem a sublimação, a ponto de poderem ser descritas como “anti-sublimatórias”.
Dejours também mostra que a sublimação desempenha um papel importante na possibilidade de acesso ao prazer no trabalho. No entanto, quando a sublimação é dificultada pela organização do trabalho, devemos esperar o aparecimento de distúrbios psíquicos, até mesmo de doenças mentais.
Este livro destina-se principalmente a psicanalistas, mas também a todos os profissionais que se preocupam com a relação entre trabalho e saúde mental.
Instituto Trabalhar
É psiquiatra e psicanalista, membro titular da Associação Psicanalítica da França (APF) e do Instituto Argentino de Psicossomática Pierre Marty (IAPPM), presidente do Conselho Científico da Fondation Jean Laplanche do Institut de France, professor no Conservatoire National des Arts et Métiers (CNAM), em Paris, e diretor do Institut de Psychodynamique du Travail (IPDT).
Saiba mais
Preâmbulo
Prefácio
Introdução
1. Inteligência
no trabalho: por que a criatividade não é apenas para “gênios”
2. A
sublimação e seus inimigos
3. Sublimação,
clínica do trabalho e psicanálise
4. A
psicanálise é uma profissão, um metiê
Conclusão
Referências
Bibliografia
das citações (original em francês)