A parábola das estátuas pensantes
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Sempre dolorosa e paradoxal é a relação do homem com o tempo. Tempo que se deseja controlar é o tempo que não se pode deter… Há cerca de trinta anos, o tema abordado neste livro seria de interesse de uma parcela bastante restrita da população, as pessoas da chamada terceira idade. No entanto, a partir da virada do século XXI, o envelhecimento se converteu gradual e progressivamente em preocupação de pessoas cada vez mais jovens. O flagrante aumento da preocupação com a manutenção da beleza e da juventude e a tomada do envelhecimento como uma das principais questões do homem ocidental contemporâneo merecem um exame detalhado, tanto das condições sociais quanto dos movimentos subjetivos, marcados pela lógica mercantilista. Quando o envelhecimento é vivido como adoecimento, vive-se ao mesmo tempo o medo da exclusão social e o horror diante do desamparo e da perda das referências afetivas.
É psicanalista e pesquisadora e trabalha com transmissão e formação de novos psicanalistas. Há mais de três décadas, interessa-se pelos impasses que a contemporaneidade apresenta à psicanálise – teoria e clínica –, sobretudo no Brasil, sendo esse o eixo principal de suas pesquisas acadêmicas. Escreveu sobre psicanálisee instituições, ideologia dos estados depressivos, sociedades capitalistas e adoecimento psíquico. “O homem eminentemente social apresentado por Freud, no início do século XX, segue exigindo do psicanalista conhecimento profundo acerca das condições sociais de existência dos sujeitos, seus jogos de sobrevivência e suas possibilidades de adoecimento”, adverte Maria Silvia. Entre outras publicações, escreveu Depressão & doença nervosa moderna (São Paulo: Via Lettera, 2004).
Agradecimentos
Prefácio
Introdução
1. Sob a égide do narcisismo
2. O “não” tempo da pulsão de morte
3. As dores são começo, meio e fim?
4. Angústia do real de um corpo que envelhece
5. A mulher, a feminilidade e o gênero feminino
A parábola das estátuas pensantes
Referências