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Este livro
marca um momento importante dos debates psicanalíticos no Brasil, em que é
possível dialogar com um autor, tê-lo como inspiração, sem perder de vista seu
lugar histórico e político, sua fertilidade e suas limitações – em que se pode
pensar, para dizermos de outra forma, para além das escolas fechadas e da
submissão acrítica ao instituído. O espírito questionador à consolidação
epistemológica da psicanálise em sistemas que se pretendem únicos, ao lado da
sensibilidade empática com os modos de sofrimento de seu tempo, é o que melhor
pode caracterizar o pensamento de Ferenczi. Aqui ele aparece não como um
mestre, mas como um companheiro de percurso caminhando ao nosso lado.
É psicanalista e professor livre-docente do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo. Atualmente é presidente do Grupo Brasileiro de Pesquisas Sándor Ferenczi e membro do board da International Sándor Ferenczi Network. É autor de diversos livros e de artigos publicados em francês, inglês, espanhol, italiano e português.
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Doutora em Psicologia Clínica com estágios pós-doutorais em Psicologia na USP e na Universidad de Deusto (Bilbao)
É psicanalista, doutorando com bolsa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e mestre pelo Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP), com bolsa da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Obteve formação no Departamento de Psicanálise do Instituto Sedes Sapientae (SP). É autor do livro O terceiro tempo do trauma: Freud, Ferenczi e o desenho de um conceito (Perspectiva/Fapesp, 2016).
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Apresentação – A vida anfíbia de pessoas e grupos
Parte 1 – Trauma e resistência
1. Paixão e ternura como forças políticas
Jô Gondar
2. Ferenczi, processos de subalternização e testemunho
Julio Sergio Verztman
3. Indiferença e Desmentido – rupturas na subjetividade e nos laços sociais
Mônica Kother Macedo
4. Trauma e psicanálise na contemporaneidade
Joel Birman
5. A identificação com o agressor e suas vicissitudes
Daniel Kuperman
Parte 2 – Trauma e transmissão
6. Trauma, conceito aberto
Eugênio Canesin Dal Molin
7. Intertextualidade e parasitismo em psicanálise: consequências para a formação do analista
Luis Claudio Figueiredo
8. Existe uma concepção ferencziana da supervisão?
Renato Mezan
9. A vida secreta de Ferenczi: a análise mútua como um paradigma relacional
Peter Rudnytsky
Sobre os autores