Quando o vivido não se transforma em experiência
R$ 92,00
Este livro se dedica ao estudo de histórias repetitivas e obliterantes – as histórias recobridoras –, que, por sua fixidez, impedem a passagem do vivido ao experienciado e dificultam a apropriação da herança. Por meio de um trabalho realizado a partir da obra literária Austerlitz, de W. G. Sebald, e de uma construção clínica com base em atendimento da autora, buscou-se uma aproximação com o referido fenômeno, relacionando-o à discussão metapsicológica e às áreas afins. Nesta obra discute-se, também, a relevância do conceito de história recobridora para o trabalho do analista e para a clínica psicanalítica, além de questões acerca das histórias recobridoras coletivas. Por fim, o livro propõe uma articulação da temática com a transmissão psíquica geracional.
É psicanalista, membro do Departamento de Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae, professora do curso Psicopatologia Psicanalítica e Clínica Contemporânea desse instituto e supervisora do Programa Com Tato, do Instituto Fazendo História; é doutora em Psicologia Clínica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), autora do livro Fazer-se herdeiro: a transmissão psíquica entre gerações (Escuta, 2ª edição, 2020) e coorganizadora do livro Reflexões clínicas no contexto do acolhimento (Zagodoni, 2020).
Saiba mais
Prefácio
Luís Claudio Figueiredo
Apresentação: o outro lado de uma mesma questão
1. Alguns conceitos preliminares
2. As histórias encobridoras e sua função de velamento
3. As histórias recobridoras e sua função de tamponamento
4. Austerlitz: da história recobridora
5. Quando as lembranças anestesiam: uma história de loucura que recobre uma mãe
Conclusão: tecendo o final
Posfácio Caterina Koltai
Referências