Ensaios psicanalíticos I
R$ 60,00
Este trabalho aprofunda temas desenvolvidos por Ferraz no livro Perversão. Já ali ele sugeria transformar as complexidades e as reconhecidas dificuldades da clínica desta formação psíquica numa reflexão sobre sua dimensão ética. Um olhar incauto poderia considerar esse convite um desvario. Caracterizada pelo desvio, pela afronta, pela transgressão, por uma visão quase utilitária da alteridade, como poderia a perversão ser pensada sob uma dimensão ética? Para sustentar sua proposta, Ferraz se inspira no veio freudiano que contribuiu para resgatá-la do terreno do juízo moral, revelando-a numa perspectiva de continuidade com a sexualidade dita “normal”.
– Rubens M. Volich
Saiu na imprensa:
- Trivium: "Cá entre nós": o desafio do perverso
Psicanalista, professor, ensaísta
e editor, é livre-docente pelo Instituto de Psicologia da Universidade de São
Paulo e membro dos Departamentos de Psicanálise e de Psicossomática
Psicanalítica do Instituto Sedes Sapientiae (São Paulo). É também membro da Associação
Universitária de Pesquisa em Psicopatologia Fundamental (AUPPF) e autor de
diversos livros, dentre os quais Perversão (Casa do Psicólogo, 2000),
Cama de campanha (Ateliê Editorial, 2006) e Desafios epistemológicos
para a psicanálise: ensaios psicanalíticos III (Blucher, 2025).
Apresentação
Prefácio
Sidnei José Casetto
1. Do desvio sexual à perversão de transferência
2. A recusa do tempo
3. “Gnosticismo” perverso e “religião” obsessiva: considerações sobre o estatuto do ato
4. As montagens perversas como defesa contra a psicose
5. Sacher-Masoch, A Vênus das peles e o masoquismo
Posfácio
Rubens M. Volich